O amor é como uma punição?
Fiquei tentando ponderar sozinha sobre isso. Claro que existe a máxima de que o amor liberta, de que o amor é leve, etc, mas sendo bem sincera, acho que o amor é um sentimento tão poderoso e gigante, que o comparo com um campo a se explorar. Quem sente amor é sempre alguém preparado para uma nova batalha a cada dia. São turbilhões de sensações. São várias formas de amar. Amar a si, amar ao próximo, amar sem ser amado. Para cada forma de amor, um uniforme. Para cada uniforme, suas marcas. Para cada marca, uma característica. À medida que vamos vivendo o amor e experimentando suas formas, seus anseios, vamos entendendo como lidar.
Não é fácil. Talvez por isso o cantor deva ter falado em amor como uma punição. Porque amar é sublime, mas também pode doer. Doer de amar, doer de desejar o amor, doer de saudade, doer de deixar partir, passar por cima de orgulho, de egoísmo. Somos humanos, logo, somos egoístas. Taí outra batalha que enfrentamos com o amor: o desapego do egoismo. Nos moldamos para o amor, o que me faz lembrar de uma fala de um filme muito querido por mim e que adivinhem, fala sobre (a descoberta do) amor. O filme é Antes do amanhecer e a fala diz mais ou menos assim: Afinal, tudo que fazemos na vida não é um modo de sermos amados um pouco mais?
É de se pensar.
O amor é o maior mistério da vida, ao passo que também é singelo. Por isso mesmo, ele é ouro. Porque é precioso.
Caso queira ouvir o podcast - http://songexploder.net/chet-faker
E caso queira ouvir o som:
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